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Como escolher os sócios ideais para o seu negócio

Complementariedade deve ser um dos principais critérios na hora de formar o time

Por Daniela Moreira

Há quem diga que uma sociedade é como um casamento. A julgar pelo processo de escolha do parceiro, a comparação faz sentido. Escolher sócios para sua empresa não pode ser algo aleatório e sem critérios. Afinal, você passará um bom tempo convivendo com a pessoa, dividirá responsabilidades e dinheiro com ela.

É preciso estabelecer algumas regras, criar laços de confiança, e, talvez o mais importante, fazer com que as experiências de vocês sejam complementares. Carlos Souza, CEO da startup Veduca, dá as dicas para montar um time fundador de sucesso:


Perfis complementares
Na Veduca, nenhum dos sócios tem o mesmo perfil. Cada um traz habilidades diferentes para o time. Souza tem visão estratégica e experiência em marketing. André Tachain é da área de TI. Eduardo Zancul tem expertise educacional e networking no mundo acadêmico. Marcelo Mejlachowicz sabe muito de gestão financeira e business. “Os sócios têm que se complementar”, diz o empreendedor.

Tarefas divididas
Defina as responsabilidades de cada um no negócio de acordo com as especialidades. Esta também é a hora de dividir as ações. Neste momento, cada startup deve fazer seu próprio acordo. O importante é que as regras fiquem claras desde o início. “As ações da Veduca são divididas proporcionalmente ao grau de envolvimento, investimento financeiro e tempo disponível para dedicação ao projeto”, afirma Souza.

Sócios-capitalistas
Não dá para esquecer que investidores externos também podem se tornar sócios da empresa. É um outro tipo de relação, na qual não há envolvimento diário nas atividades da startup, mas que também exige a definição de responsabilidades e contrapartidas.
A Veduca recebeu uma rodada de investimentos externos no segundo semestre de 2012, seu primeiro ano de operação, no valor de R$ 1,5 milhão. O aporte foi feito por quatro investidores, sendo dois fundos de investimentos em startups, Mountain do Brasil e 500Startups, a empresa Macmillan Digital Education, braço do grupo editorial europeu Macmillan Publishing Group, e um investidor anjo, o suíço Nicolas Gautier. Neste caso, o mais importante, segundo Souza, foi buscar quem pudesse abrir portas relacionadas às estratégias da empresa, e não apenas os recursos financeiros. A divisão de lucros geralmente segue a regra geral – quanto maior o aporte, maior o risco assumido, e logo, maior a possibilidade de retorno financeiro.
“Nossos primeiros investidores são exemplos dessa complementariedade. Os fundos de investimento são focados em negócios de alto potencial na internet e em mercados emergentes; a Macmillan Digital Education, focada ainda mais especificamente em novos negócios voltados para educação e com alto potencial de internacionalização, e o investidor anjo tem grande experiência em gestão e desenvolvimento de startups”, conta Souza.

Fonte: PEGN - Por Daniela Moreira 

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